A subluxação atlantoaxial é uma condição observada principalmente em cães jovens de raças pequenas, onde há instabilidade entre a primeira e a segunda vértebras cervicais. Essas duas vértebras são normalmente mantidas juntas por uma articulação forte sustentada por ossos e ligamentos. Entretanto, alguns cães nascem com uma fixação fraca nessa articulação, o que pode levar à instabilidade e à subluxação. A subluxação nesse local pode causar compressão da medula espinhal e hematomas, resultando em sinais clínicos de dor no pescoço, fraqueza e até paralisia. A fusão cirúrgica da articulação é o tratamento de escolha para cães com subluxação atlantoaxial.
Devido à pouca idade de Gracie, a cirurgia foi adiada por vários meses. Os cães jovens têm ossos mais macios, o que aumenta o risco de falha da fusão cirúrgica. Portanto, muitos cães precisam crescer um pouco antes de serem submetidos à cirurgia. Enquanto Gracie aguardava a cirurgia, ela foi tratada com uma tala em volta do pescoço.
Gracie foi avaliada semanalmente até completar seis meses de idade. Ela foi então internada para a fusão cirúrgica do pescoço. Abaixo está a ressonância magnética (MRI) usada para o planejamento cirúrgico e para avaliar danos na medula espinhal.
